quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Memórias Ao Silêncio: Parte 8 - Sonho ou Realidade ? Desejos Mais Profundos do Meu Coração







      Não sei como me arrisquei tanto ao ponto de enfrentar ele. Ali aconteceu tudo e ao mesmo tempo não aconteceu nada. Eu não sabia o que era sonho e o que era realidade. Eu nem sabia se eu realmente estava ali ou se era apenas fruto da minha imaginação enquanto eu dormia no meu sofá. Mas fato é que eu não sentia seu cheiro e não sentia nada que eu tocava. O que me dava uma sensação de que aquilo realmente era pura verdade. Não foi tão difícil, por que depois de um tempo eu já sentia que eu estava parando de suar. Aos poucos eu estava relaxando, e ficava olhando pra ele que estava admirando minha estante repleta de bonecos e de fotos minhas. Ainda bem que não havia nada constrangedor naquele momento ali. Não me lembro de ter passado tanto tempo sem falar nada na presença de alguma pessoa, mas dessa vez parecia uma eternidade. Parecia que ele quisesse eu começasse algo.
      Então olhando mais algumas das minhas fotos, ele comentou algo de uma que eu tinha tirado quando me formei quando era pequena. "Você era até fofinha quando menor". Fofinha ? Eu tava com a cara inchada de raiva por que eu queria comer o bolo da festa mas ninguém deixou. Tive que ficar tirando fotos pra Mãe e pro Pai guardarem de recordação. Eu me levantei e com um pouco de dificuldade, peguei a foto. Falei algo de que não queria me lembrar daquela época. Eu era muito perturbada pelos meus 'coleguinhas' de classe. Então fui até um pouco mais longe da sala, lá na cozinha que era bem dizer no mesmo local pra beber um pouco de água. Eu estava começando a ficar nervosa novamente.
      Parei em cima do balcão, encostada enquanto ele vinha em minha direção fixando seus olhos em mim. Parecia que eu tinha algo que ele queria, que se ele não obtivesse aquilo naquela hora, ele poderia morrer. Com olhos tímidos, eu olhei para baixo, e bebendo outro gole de água enquanto na outra mão eu tremia com a fotografia emburrada. Eu conseguia presenciar a sua presença de que estava chegando cada vez mais perto, e a temperatura do meu corpo se elevava, e eu gelava ao mesmo tempo. Eu perguntei a ele o que ele queria lá na minha casa, já que não tinha motivos reais dele ter ido lá. Ou pelo menos tentei perguntar, pois minha voz saiu baixa e tremula.. Como se eu estivesse com medo. Talvez estivesse mesmo com medo da resposta que ele daria para mim. Cheguei a pensar que falei tão baixo que mesmo com os ecos minhas palavras não haviam chegado até aquela pessoa.
     Foi quando percebi que ele já estava bem na minha frente. Suas mãos de modo que me deixava presa em ambos os lados. Eu levantei meus olhos devagar, quase que automaticamente mesmo não querendo olhar para ele, apenas ouvir. Mas não adiantou.. Minha cabeça se moveu e olhou direto nos dele e ele resmungou bem devagar.. "Eu quero você..".. e aos poucos foi se aproximando cada vez mais dos meus lábios finos com seus lábios carnudos. Sua mão direita me puxou para perto do seu corpo, enquanto sua mão esquerda já estava bem atrás do meu pescoço, bem presa aos meus cabelos. Eu comecei a sentir a fervura da sua boca e ao longe uma voz me chamando... Cris..
      Quando me dei conta, a gente ainda estava sentado no mesmo local. Tudo não passava da minha imaginação ? Ou era um desejo meu...
      Ele perguntou se eu estava bem, então respondi que sim e meio que nervosa levantei pra pegar um pouco de ar na janela. Então ele falou que sentiu minha falta hoje na faculdade, e que tinha se preocupado comigo por isso tinha visto me ver. Realmente uma surpresa alguém se preocupar comigo aquela altura do campeonato. Mas falei que estava tudo bem e que na próxima semana eu iria de boa. Mas eu ainda não prestava atenção em várias coisas que ele estava falando. Eu só estava pensando naquele sonho que tive acordada. Como meu desejo chegou a tanto? Eu já estava me sentindo tonta, e então eu me vi desmoronando... Mas graças a ele, não desmoronei. Ele me segurou firmemente em seus braços e logo voltei a mim mesma. Não foi enjoo nem nada parecido. Apenas senti minha alma saindo do meu corpo e voltando, como se ela quisesse que algo fosse feito ali. Então ele falou que foi sorte a minha ele está lá naquele momento. Ele não imaginava sua vida sem a minha. Como assim ? Ele realmente falou isso ? Eu fiquei mais do que surpresa, fiquei chocada. Ele sentia o mesmo que eu sentia por ele. Ele queria o mesmo que eu queria... então mais uma vez, só que dessa vez, de verdade, nossos lábios se aproximaram novamente. Tanto quanto real, era fascinante. Mas eu não consegui, e em uma tentativa falha, falei para ele sair de perto de mim. Mas minha voz não saiu, apenas meus lábios se mexeram. Não acredito que naquele momento mais íntimo com ele, ela resolveu se meter novamente. Tudo que eu pude fazer foi apenas gestos para que ele fosse embora, e que semana que vem eu iria está melhor. Então ele foi embora e eu fiquei naquele lugar isolado e denso. Passava a pesar mais a minha existência. Como eu iria conseguir viver sem ao menos conseguir falar ? Jamais imaginei tamanhas consequências, então eu fui dormir e rezar para que isso não estivesse acontecendo. Viver sem voz era o mesmo que não viver...

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Memórias Ao Silêncio: Parte 7 - Sempre Lembre Quem Você é







      Mas não foi tão ruim mesmo. Aquela noite foi uma daquelas que eu me lembrei de muitas coisas quando eu vivia com minha mãe e meu pai. A festa tava bem agitada e com bastantes pessoas se divertindo. Afinal, ninguém queria preocupações, apenas diversão. Eu podia ver de tudo.. desde pessoas tímidas até rockeiros ao pé da letra. Outras não estavam nem ai e ficavam nua mesmo e tomavam banho na piscina (sim, sem roupa, sem nada.). Fiquei pouco tempo lá, mas fiquei o suficiente pra lembrar de tudo de bom que me aconteceu quando eu era mais nova. De todas as brincadeiras, e de todos meus amigos que passaram e ficaram, e os que passaram e se foram. Apesar da maioria ter ido, e eu ter ficado quase sem nenhum. Na verdade, fiquei sem nenhum.. nenhum de verdade. Fiquei também o suficiente para ele me mostrar um diamante precioso que seus pais haviam achado em algum local por lá. Era lindo, mais lindo do que o próprio diamante. Radiava todas as cores, sem muito esforço. Mas só ele, até aquele momento e com exceção dos pais deles, tinha visto.
      Como não fiquei muito tempo, eu fui para casa e no outro dia e no dia seguinte a gente saiu mais e mais vezes. Eu me diverti bastante. Não lembro exatamente quantos dias foram mas foram o suficiente pra eu te desejar mais e mais, e por eu ter meu primeiro amigo. Logo eu já estava voltando pra minha cidade natal. Muito tempo se passou desde aquele dia. Anos mais especificadamente. Passei boa parte da minha vida sem fazer nada, apenas trabalhando. Minha vida não era nada fácil naquele lugar. Eu trabalhava 8 horas por dia, e ainda tinha aquele maldito sol. Eu não precisava ficar preta. Mas como sou persistente, então nem o sol me abalaria. Apenas com mais frequência eu sentia que não me sentia com o mesmo pique do que o dia anterior. Achei que fosse por causa do Sol mesmo então deixe pra lá.
      Com mais algum tempo, eu acabei entrando de férias e ai, pronto. Eu realmente não fazia nada da vida mesmo. Dormia tarde e acordava tarde. Não tinha pra onde sair, e nem com quem falar. Então, um certo dia assistindo TV, resolvi fazer faculdade. Eu jamais queria fazer faculdade. Eu não sabia o que queria comer hoje, quanto mais decidir meu futuro. Mas eu fui. Estudei que nem uma louca, fiz prova e passei. Como fazia um bom tempo que trabalhava, resolvi negociar e ser demitida. O dinheiro que tinha dava pra eu pagar de boa a faculdade. O que me deixou mais surpresa foi meu primeiro dia de aula. Como algo como isso poderia acontecer ? Com que diabos de probabilidade isso poderia ocorrer ? Eu senti um calor sobre-humano, um ar diferente naquela sala. E quando me dei conta, você passou por mim..
      Como ele foi parar ali ? Ele me seguiu ? Colocou um rastreador em mim ? Não tenho a mínima ideia, mas deve ter sido obra do bom Deus lá em cima. Destino... Agora acredito um pouco nisso. Mas eu me senti aliviada por ter alguém que conhecia lá, por ter você de novo por perto. Meu primeiro amigo, meu primeiro amor. Eu queria ter me despedido dele antes de ter vindo pra cá, mas foi tão repentino. E mesmo assim, eu não estava com coragem o suficiente. Mas foi nesse mesmo dia que tive minha péssima notícia.. Minha doença... Foi meu dia mais feliz e meu dia mais triste. Mas por você está lá, eu esquecia de tudo. Mas agora estamos aqui, sentados um de frente para o outro. Meu coração batendo cada vez mais forte, como se fosse rasgar minha carne e sair voando. Mesmo sem sentir, estava claro que eu estava tremendo e com medo de não saber o que falar. Enquanto tudo isso eu pensava, você ficou tímido e olhava pros lados para não olhar para mim ou por que eu estava de camisola. Mas foi ali, onde tudo aconteceu...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Memórias Ao Silêncio: Parte 6 - O Improvável







      Novembro, 03 de 1992


      Depois de um certo tempo, acabei me acostumando com aquela escola. Eu não queria deixar ela nem tão cedo, até por que eu gostava de fazer bonecos na hora do intervalo junto com Sophia. Além do mais, ela era tão alegre que poderia acontecer o que fosse de ruim no mesmo dia para mim, com ela por perto não tinha espaço para a tristeza. Sua obsessão por simetria era meio que estranha. Ela não poderia ver nada, que já duvidava se estavam realmente simétricos.. Quase que ela em depressão quando percebeu que seu garfo não era proporcional a sua faca quando foi almoçar. E por pouco não teve um infarte quando viu que os alimentos não estavam distribuídos forma "iguais", vamos assim dizer. 
      Deixando Sophia um pouco de lado, não tinha muito o que falar. Como veem, eu entrei no fim do ano, o que deixou muita gente se perguntando o por que de ter uma novata entrando justamente naquele momento. Simples, eu fui transferida da minha antiga escola. Ela ficou sem professores por um tempo e como era regra de lá, os alunos são transferidos para "Flor de Lótus". Já mencionei que achei maneiro esse nome ? Tudo por que não é o nome de alguém. Dai os alunos concluem o ano e quando tudo estiver de volta ao normal, todos voltam para a "Escola Mindwich". Esse nome é mais legal ainda. Mas ela me dá medo. 
      Então, como esperado, estou eu aqui sentada na minha carteira, pensando na vida, pensando no homem cujo meu coração dispara sempre que o olho daqui de cima, pensando em tudo menos na prova que está na minha frente faz uns 40 minutos. Sério, 40 minutos e eu não respondi uma questão sequer. Eu odeio exatas. Odeio tudo que inclua exatas. Então tá explicado por que não respondi até agora qual era a velocidade que uma pessoa dentro do trem A via quando o trem 1 passava pelo trem 2, sabendo que: A = 9, e aqueles trecos todos de Física. Mas era Velocidade Média então o que eu estava esperando ? Logo comecei a responder as questões e quando vi já tinha terminado. Claro que isso demorou bastante, mas me deu um pouco de tempo de sobra pra olhar um pouco mais para um calor humano vindo de uma carteira abaixo.
      Reparando melhor, ele tinha umas asas enormes nas costas (eu pelo menos imaginei isso), pois dava pra ver uma parte de sua tatuagem. Algo como um anjo sabe.. bem interessante. Eu não sabia se ele já havia terminado sua prova, pois não dava pra ver muito e eu não queria me mexer pra não pensarem que eu estava filando e dai anularem a minha prova. Mas pelos poucos movimentos dele, provavelmente sim. Pouco depois todos os alunos foram estregar as suas provas, porém eu e ele ficamos imóveis na sala. O mesmo pensamento de ser o último a entregar, já que no fim tem que entregar da mesma forma. Algo tranquilo mas também constrangedor. Foi quando esbarramos na porta de saída, então, desastrada como sou, derrubei meu caderno. Logo então ele se abaixou e pegou para mim mas ele não voltou. Ficou me olhando de baixo, como se quisesse subir bem devagar para admirar meu corpo. Não duvido que ele tenha me comido mentalmente.
      O Nome dele era Bryan. Bryan... Soa como nome de fuzileiro do exército. Ele era alto, o que fazia com que eu olhasse para ele de forma que me sentisse protegida. Diferente de mim, ele estudou lá desde do começo e agora é seu último ano lá. E essa foi sua última prova. Lembro dele ter feito algum comentário de que a última questão era falsa, e não deveria ter respondido ela. Ele era bem descontraído, então comemorou com alguns comentários sarcásticos o fim de semanas de provas, e queria relaxar. Ele falava comigo como se fôssemos velhos amigos, e isso me deixava mais segura. Eu ria e sorria a cada coisa que ele falava. Não importava o que, ele sempre tinha algo pra falar. Transformava tudo em assunto. Até mesmo quando comentou do extintor de incêndio, dizendo que uma vez, olhou rapidamente para ele e falou algumas bobagens pensando que fosse seu amigo de vermelho.  Ninguém nesse mundo falaria com um extintor pensando que fosse um amigo mas enfim, casos a parte. 
      Como de se esperar, acabei contando pra ele um pouco da minha história e tal, onde no fim ele me chamou para uma festa na casa dos pais dele. Na verdade, eles estavam viajando e então ele queria extravasar. Eu não gosto de festas, muito menos de locais onde se tem muita gente. Mas por algum motivo, minha boca se abriu sozinha e aceitou o convite dele. Logo então, ele foi para sua casa e eu para minha. O que eu tinha acabado de fazer ? Aceitado um convite de uma festa de uma pessoa que acabei de conhecer... Mas meu coração falou mais alto. Ele batia cada vez mais forte sempre que eu lembrava dele. Bryan... Não deveria ser tão ruim assim passar uma noite junto dele...  Porém, mal sabia eu que ali seria o começo do meu fim...

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Memórias Ao Silêncio: Parte 5 - O Começo da Vida





Outubro, 23 de 1992      

      Voltando um pouco, vou tentar ser o mais sucinta possível. Era uma manhã bem fria, onde mesmo com tantos edredons eu ainda sentia frio da mesma forma. Fazia pouco tempo que eu tinha vindo pra essa cidade, então não conhecia muitas coisas por aqui. Vim para cá por que queria ficar longe de meus pais e das pessoas de lá. Eu não gostava muito de me expor. E lá fazia um sol danado. Pelo menos aqui não faz com tanta frequência.
      Era mais ou menos umas 6:00 da manhã, então eu levantei e assim que toquei meus pés no chão, me arrepiei toda. Tava tão gelado, que parecia que eu estava pisando numa pista de gelo. Mas logo achei minha sandália e então fui ao banheiro. Eu estava um horror de pessoa. Na verdade sempre fui um horror de pessoa quando acordo. Quem não é né verdade ? Ainda bem que moro sozinha. Já pensou se eu morasse com alguém ? Imagine se eu fosse casada ? Não iria dar muito certo isso não..
      Era meu primeiro dia na nova escola, e então eu estava nervosa. Eu sempre fui meio antipática e nunca tive muitos amigos. A prova disso é que não tenho contato com ninguém de lá de onde eu morava. Nem ao menos um "feliz aniversário" eu recebi. A não ser dos meus pais. Mas primeiro dia no terceiro ano.. Eu já iria pegar metade do caminho andado. Nem metade, já pegaria 80% do caminho percorrido. Pior que o primeiro dia sempre parece eterno pra mim. São tantos olhares, tantas pessoas que eu não sei pra onde olho ou pra onde eu vou. Eu deveria ir ao médico pra saber se eu tenho algum tipo de Fobia que me faça querer ficar longe das pessoas.
      Sem muito o que pensar, vesti uma jeans meio escura, com uma blusa lilás e um casaco por cima. Umas luvas pra aquecer minha mão (já que estava nevando) e rumo à escola. Odeio apresentações (Já devem ter percebido que eu odeio muitas coisas). Não deveriam existir apresentações... poderíamos só falar nosso nome e pronto. Seria bem mais simples do que ter que dizer o que quer fazer da vida, o que espera ao concluir e blah blah blah. Meu nome é Cris, tenho 17 anos. Sou morena, medindo uns 1,60 (baixinha eu acho). Seios médios, peso de 45 quilinhos. Se um vento bater em mim eu voo. Mas nada demais à apresentar.
      Logo cheguei à escola, exatamente às 7:20 e muitas pessoas já estavam correndo atrás de seus nomes que estavam em papéis em um mural enorme (mas enorme mesmo, tipo ENORME) posto por ordem alfabética. Não demorei muito até encontrar meu bendito nome. Ele me indicava a Sala Crescente F. "Ok, Sala Crescente F" (Repeti isso várias vezes em um tom de sarcasmo. Era estranho um nome de sala assim.). A escola era bonita, enorme, com vários andares. Meio parecido com aquelas construções antigas daqueles casarões. Parecia mais igreja do que uma escola. Toda vermelha, com seu escudo bem na frente. Um leão com uma cruz, e o nome da escola: "Escola Flor de Lótus". Achei até legal o nome, pelo fato de não ser o nome de alguém.
      Claro, que sem demorar muito fui "correndo" pra minha sala. Queria ficar o mais longe possível das pessoas ao meu redor. Então fui passando despercebida até chegar na minha querida sala. Pior que ela tinha o formato de Meia Lua. Achei até diferenciado. Não demorou muito até os outros alunos chegarem até a sala (Eu tinha sido a primeira a chegar), e como costume olhei cada um que passava por ela. Nenhum deles me chamaram atenção, a não ser por um rapaz alto, e bastante moreno (Ele deveria ter viajado e ido a praia, só pode). De longe parecia que seu corpo era feito de chamas. Foi o único que entrou sozinho, mas entrou sorrindo como se já soubesse como funcionava tudo ali.
      Minha carteira era a de número 13, e a dele era uma embaixo da minha. Fiquei quieta no meu lugar até que o professor chegou e começou a dar sua aula. Ou bem que não era uma aula, era mais uma apresentação e um conto da sua própria vida que não mudou em nada a minha. O Intervalo era uma coisa bem simples. As pessoas comiam, outros brincavam com a neve. Alguns escutavam música ou tocavam seus instrumentos por ali mesmo enquanto outros paqueravam e se divertiam de outras maneiras. Não tinha muito o que se ver por ali, exceto por Ele, que era a coisa mais calorosa que eu já tinha sentido na minha vida. Com ele lá nem precisava existir o sol. Ele passou uma vez por mim, e já foi o suficiente pra eu me aquecer por uma noite toda dormindo na minha cama. Quem era ele ? De todos, o único que eu não conseguia manter distância, o único que eu não conseguia parar de olhar. O que eu tinha curiosidade de saber como era a sua voz, como era seu jeito, seu nome, de onde veio, e muitas outras perguntas... Mas de uma coisa eu tinha certeza.. Ele iria, de alguma forma, marcar a minha vida..

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Memórias Ao Silêncio: Parte 4 - Eu Ainda Sinto...





      Eram 20:00 em ponto. Exatamente como o combinado. Ou quase, até por que eu muito ansiosa cheguei um pouco antes. Eu estava lá, no metrô esperando você aparecer. O local não estava como de costume. Tinham poucas pessoas, e as poucas que tinham pareciam não me ver. Uma moça sentada no banco enquanto seu gato dormia no colo dela e um rapaz de sobretudo e um chapéu esperava também pelo metrô encostado em uma das pilastras. Olhei para o relógio impaciente mais uma vez e quando dei por mim, ao longe o metrô acabara de chegar e passava muito rapidamente. Então ali tudo aconteceu.. Comecei a ver sua imagem projetada na velocidade em que o metrô estava passando, enquanto você abria um sorriso lindo que fazia meu coração enfraquecer e me deixar mais frágil do que um copo de vidro. Foi quando senti uma mão quente que me fez arrepiar até o último fio de cabelo existente em meu corpo. Quando me dei conta, você estava atrás de mim, se aproximando e quando nossos olhos se encontraram, já era tarde demais. A única coisa que me lembro era de ali, eu estava, finalmente, ocupando o mesmo lugar que o seu corpo ocupava...
      Então, eu abri os olhos. Era uma linda manhã de verão. O Sol radiante pela janela iluminava o meu quarto, como de costume. Mas dessa vez ele estava mais forte. Foi quando eu pulei (Só modo de falar) da cama e olhei para o relógio. 8:30 ele indicava. Droga, perdi um dia de aula na faculdade. Me senti mal por um momento, até por que nunca tinha faltado aula na minha vida. Mas por outro lado, eu teria um dia inteiro só dedicado para mim. Uma mão quente tocando no meu ombro... Me pergunto como senti a mão dele mas logo já achei a resposta. Era apenas um sonho mas mesmo assim em uma tentativa falha, toquei meu ombro e não senti nada. Então lembrei que na noite anterior eu tinha perdido uns dos sentidos que mais me aproximou dele.
      Como eu iria me acostumar com isso ? Não estava sentido nada com meu corpo. Era como se eu tivesse que aprender a andar novamente. Então levantei sem sentir nada e tentei andar. A sensação era totalmente estranha. Eu poderia ter pisado em algo e eu jamais sentiria. Demorei uns 10 minutos só pra chegar na cozinha. Mas bem que eu já estava me acostumando em andar "novamente". Foi quando me dei conta que eu tinha acabado de derrubar um copo. Só percebi por causa do barulho, por que se fosse pelo toque... Agora eu entendo quando minhas amigas dizem que é horrível ficar anestesiada. Com bastante dificuldade, depois de uns 40 minutos eu consegui, enfim, fazer meu café da manhã. Então me sentei e comi... e pensei... e continuei pensando.
      Como eu iria viver daquela maneira ? Não podia respirar (na verdade, sentir cheiros se não eu já estava morta), não podia sentir e só Deus sabe o que poderia acontecer comigo depois. Por um momento eu já tinha desistido de tudo. Eu queria só morrer, ou ficar em uma cama deitada eternamente até... morrer. Mas logo depois sua imagem veio à minha mente. Seu sorriso, seu jeito de falar, seu calor, sua aura que transbordava de felicidade. Então eu sorri e decidi tentar mais uma vez, não importando o obstáculo que eu deveria encontrar. Foi quando a cigarra de casa tocou, e então como um beliscão pra voltar à realidade, eu me assustei. Acho que já fazia um bom tempo que ela tocava. Mas era estranho pois jamais alguém veio até a minha casa.
      Então levantei, e com mais facilidade, depois de praticar bem, eu consegui chegar até a porta. Quando vi quem era, eu não sabia o que fazer. Eu congelei. Alto, encostado na quina da porta, ele estava lá. Sorridente e perfeito. Eu nem me dei conta que estava de camisola, pois meus olhos não conseguiam ir pra outro lugar que não fosse os olhos dele. Sua boca rosada me chamava mais ainda a atenção e por um momento pensei que já tivesse beijado, mas era sonho aquilo. Então com um tom suave e uma voz grossa que deixaria qualquer mulher ter um orgasmo só de ouvi-la, ele perguntou o por que não fui a faculdade. Logo expliquei que não estava me sentindo bem e que quis ficar em casa por hoje. Então, no jeito despojado, logo perguntou se poderia entrar e sem saber o que falar, só mexi a cabeça afirmando o pedido dele. Ele passou por mim, meu coração parou. Eu já estava delirando, a temperatura do meu corpo aumentava a cada passo que ele dava em direção à sala. Quando me vi, já estava de frente para ele, no outro sofá e ali, foi ali que tudo começou...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Memórias Ao Silêncio: Parte 3 - O Belo Pôr-do-Sol





      De todas as coisas que eu poderia imaginar, nunca pensei que eu iria está aqui agora. Não aqui, exatamente aqui. Eu pensei em estar com você aqui, mas nunca achei provável que isso acontecesse. 2 meses se passaram desde daquele jantar e passamos por altos e baixos. Digo, não que brigamos, mas "altos e baixos" em termos de trabalho em equipe. A pior coisa que pode existir é o tal de trabalho em equipe. Por que ela nunca funciona perfeitamente. Malditos escorões.
      Mas nada que todos pudessem superar. Afinal, pesquisa de campo não é tão ruim assim. A verdade é que era sobre comida. Dai foi bem difícil para mim, que já não posso mais sentir os cheiros das coisas. "foi-se meu olfato". Eu gosto de falar assim. Mas, sem desanimar, conseguimos então concluir nossa pesquisa, e ainda comemos diferentes tipos de comidas que eu nem pensei que existiria. Quem sabe por que sempre fui daquelas que sempre ficava em casa. Mas isso não vem ao caso, já que 2 meses se passaram e nos encontramos aqui, na praia.
      Sim, praia. Eu odeio praia. Eu sou branca demais. Pareço brilhar mais do que o sol. Tem gente que diz que eu tenho duas cores. Não que eu me importe com a opinião dos outros, porém as vezes eu gosto de ser realista. Mas nada importava, por que você estava lá ao meu lado. Estávamos descalços, andando na areia da praia, com alguns instantes pra o mar cobrir nossos pés um pouco, e fazendo com que nos afundamos. Seria bem mais perfeito se eu estivesse sozinha com você, é claro. Mas não seria tão bom. Os outros também vieram, e isso serviu para que tudo saísse de forma calma e totalmente natural.
      Eu já tinha até esquecido que eu tinha um tempo de vida determinado sabe. Seu corpo é bem caloroso. Um pouco (Ou talvez bastante) mais alto do que eu. Eu me sentia bem confortável ao seu lado. Não podia mais sentir seu cheiro, mas eu podia sentir sua pele, podia te tocar e sentir aquela temperatura alta o bastante para me sentir aquecida e relaxada.
      Sabe o que eu mais gostava em você ? Do seu sorriso. Ele era bom demais. Eu me sentia em um local totalmente seguro quando você sorria. Um lugar onde mesmo se o mundo acabasse, eu ainda estaria viva. Você sempre no seu jeito despojado e sempre esbanjando felicidade pra onde olhasse, me conquistava mesmo sem saber. Pensando bem, acho que por isso que eu me apaixonei loucamente por você. Despojado, alegre, sorridente, sempre leva tudo numa boa. Até mesmo pagando mico. Lembro de uma vez que você ficou um dia inteiro vestido de abelha (se fosse eu, nunca mais olhava na cara de ninguém). Aquela fantasia era ridícula. Não deveria nem existir. Jamais deveríamos jogar poker novamente.
      Mas então, por um instante nos separamos. Ele foi comprar água e eu fiquei por um bom tempo sentada em um lençol na areia. Uma parte (Não era uma parte, pensando bem era o grupo todo menos eu) estava jogando vôlei de praia. Até que eu queria estar lá, mas fiquei com medo de que rissem de mim por não saber nem me posicionar. Mas naquele instante algo inesperado aconteceu. Por um corte e um bloqueio, a bola veio em minha direção, então como qualquer pessoa, apenas fui pegar e jogar de volta pra eles. Mas antes não tivesse feito.
      Naquele instante, algo doloroso eu senti. Ou na verdade, não senti. Sim, por algum motivo eu não consegui pegar a bola. Na verdade peguei porém não senti ela. Não senti... sentir... sentir. Então ele chegou. Olhei para ele, desesperada por dentro.. Rezando para que isso não estivesse acontecendo. Então em uma tentativa de que aquilo tivesse sido um sonho acordada, eu toquei ele... E quando toquei, não senti ele. Não sentir sua pele. Não senti o calor que emanava dele. Perdi mais uma parte. Minha doença vence sobre mim mais uma vez e então leva consigo o meu tato... consigo leva o pôr-do-sol.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Todo Mundo Tem Seu Preço





      Sim, por mais que a gente fale que não, mas o dinheiro pode comprar tudo que a gente quiser. Tudo na vida tem seu preço, não importa quanto seja. Claro, há uns asteriscos a serem cumpridos, porém não deixa de envolver dinheiro.
      Dinheiro é bom. Todo mundo quer dinheiro, todo mundo já desejou ser rico. Quem nunca saiu pra algum lugar com os amigos e sempre foi o liso do grupo ? Ou foi pra algum lugar, olhou algo que queria muito mas as condições financeiras não deixaram ? Pois é meu amigo, sempre que queremos algo nosso dinheiro não é o suficiente. Tudo mudaria se você tivesse dinheiro. Poderia comprar aquele CD que você tanto quer, ou aquela camisa da sua banda preferida. Ir aquele show que só vai acontecer de novo daqui a dois séculos..
      Mas não são apenas coisas materiais que ele compra não. Por mais incrível que pareça, aquela velha frase "Dinheiro compra tudo, menos felicidade e amor", vamos ser sinceros, não é tão correta assim. Pior que dinheiro compra felicidade. Mesmo que ela seja uma felicidade momentânea, mas ela compra. E amor ? Compra também, mesmo que seja por dinheiro, que não seja verdadeiro, mas você está tendo amor, mesmo que de forma injusta e inverdadeira (Sei nem se essa palavra existe.. Mas se não existia, existe agora).
      O dinheiro sempre está em nossas vidas, em todas as ocasiões, por mais simples que sejam. Dai você tá afim de uma garota, e ela é do tipo romântica mas é humilde também. Dai ela também tem uma caída por você, mas você não quer ser tão simples. Então se você analisar bem a situação, de uma forma ou de outra, você vai gastar dinheiro. Seja comprando uma rosa, convidando ela pra sair, tomando um sorvete. Se você não tiver pelo menos 10 reais no bolso, meu amigo.. a situação fica difícil.
      Portanto, não importa o que seja (não importa mesmo!!!) se você tiver dinheiro, pode comprar tudo. Roupa, casa, comida, amizade, amor, felicidade e outras trocentas coisas no mundo. Afinal, todo mundo tem seu preço, por mais absurdo que seja. Claro, que no caso de comprar sentimentos, não possa ser verdadeiro, mas de qualquer forma não deixa de ser sentido. Mesmo que depois as coisas mudem.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Memórias Ao Silêncio: Parte 2 - O Jantar Destinado.





      Lembro também do nosso segundo "encontro". Você lembra ? Aquele dia foi horrível lá na quadra. Morremos de tanto correr (principalmente eu que estava doente). Aquela professora de Educação Física sempre foi muito exigente. Ela deveria saber que nós, mulheres, não temos a mesma resistência dos homens, e eu ODEIO fazer educação física. Mas tudo bem, eu podia te ver dali, podia trocar olhares mesmo que sua atenção se concentrasse nas outras gurias mais lindas e mais gostosas do que eu. Tava quase colocando um silicone nos meus peitos para você reparar mais em mim.
      Mas acabamos tendo que sair em grupo mais uma vez. Eu não estava me sentindo bem naquela noite, algo em meu corpo não funcionava como de costume. Eu estava com dificuldades para respirar mas achei que fosse apenas um resfriado de última hora. Lá, foi a primeira vez que eu estive em um grupo de amigos. Já que eu não sou de ter tantos assim. Como, eu não sei, consegui sentar ao seu lado. Parecia o destino me dando uma chance, de quem sabe, me confessar para você.
      Como sou do interior, eu nunca tinha visto tantas comidas sofisticadas. Eu não sabia o que comer, mas tudo me parecia ter um gosto bom. Exceto pelo meu nariz, que não me deixava sentir o cheiro. Dai me lembrei do que o médico me disse. Então eu olhei para você, com uma tentativa de sentir seu cheiro. Sentir o cheiro do seu perfume. Seu perfume que me leva para outro lugar, um campo de flores onde eu posso ver todas elas alegres e felizes. Ele era como cada coisa necessária neste mundo. Era como se o mar estivesse refletindo a luz da lua. Como o Sol, que por mais que brilhe, sempre no final dá um lugarzinho para as estrelas brilharem.
      Mas por mais que eu tentasse, tudo era em vão. Talvez, ali, eu tivesse perdido meu olfato. Consequência da minha doença que me dava apenas alguns meses de vida. Então eu chorei, mas chorei baixinho e por dentro por não poder mais sentir seu cheiro, que me acalmava. Um pouco tímida, nunca fui de conversar bastante, mas se fosse com você, eu passaria horas e mais horas. Eu prometi para mim mesma que isso não me abalaria, mesmo que acontecesse o pior mas também prometi te contar tudo, para poder me sentir mais segura e não me arrepender de não falar.
      Estávamos tão felizes, que eu não poderia simplesmente pausar aquele momento, e falar livremente da minha doença e que eu não poderia mais sentir o cheiro das coisas. Então, como sempre fiz, coloquei um sorriso no meu rosto e segui em frente. Com a noite me acompanhando, com a alma chorando, mas com você ao meu lado.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Memórias Ao Silêncio: Parte 1 - Trágico Amanhecer






      Éramos tão felizes naquela época. Lembra ? Nos divertíamos bastantes. Era um pouco chato na hora da aula, mas sempre arrumávamos um jeito de nos comunicarmos. Você foi uma pessoa que marcou muito a minha vida. Graças à você, eu pude realizar muitos desejos meus. Primeiro que você foi o primeiro amigo que eu realmente tive de verdade. Nunca tive amigos, talvez por eu ser um pouco antipática, ou ser muito quieta. Mas com você foi diferente, você veio até mim, e me incluiu nos seus círculos de amigos, e me fez conhecer o meu outro lado.
      Segundo, por que além de você ter sido meu primeiro amigo, foi também meu primeiro amor. Ficamos tão próximos, saíamos juntos e nos tratávamos de modo que quando todo mundo olhava para nós dois, parecíamos um casal super lindo. Mas não éramos. Vivíamos de um jeito tão intenso que eu nem me preocupava se sua resposta iria ser positiva ou negativa. Eu tinha medo de revelar meus verdadeiros sentimentos para você, e você revelar para mim que ama outra ou que não passávamos de amigos.
      Então, por enquanto eu decidi seguir sem te dizer nada. Segui vivendo meus novos dias. Dias que jamais sonhei que existiriam. Mas eu nem me importava mais ao que acontecia ao meu redor. Eu vivia em torno de você. Tudo que eu queria era poder estar ao seu lado. Não precisava te beijar, não precisava está 24 horas ao seu lado. Por que só o simples fato de eu poder te tocar, sorrir junto com você e ser eu mesma, já era o suficiente.
      Mas nem tudo foi como eu planejei. Aquele dia foi estranho, o dia em que eu descobri que estava doente e que não tinha cura. Meu destino estava traçado e eu não podia fazer nada além de aproveitar ao máximo a minha vida. Eu não fiquei triste, de modo algum. Também não contei pra ninguém, muito menos demonstrei. Apenas sorri e segui em frente.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Como Fazer Um Sexo Oral Enlouquecedor!! Pt 2





      Enfim, cá estou eu de volta pra mais uma vez falar de sexo oral (Nada melhor do que sexo). Na verdade, continuar o meu post anterior. Já que no primeiro falei como fazer em um Homem, então nada mais justo do que falar como fazer em uma mulher. Afinal, ela também quer desfrutar dos prazeres do sexo oral. Então sem mais delongas, vamos lá.

Como Fazer Um Sexo Oral Enlouquecedor Em Uma Mulher!

      Bom, pra começo de conversa, você Homem jamais pode dizer que transa bem se não souber fazer uma mulher gozar deliciosamente com a sua boca. Claro, os dedos são mágicos e ajudam bastante mas a boca faz uma fusão dos Deuses, de variação de texturas, temperaturas e velocidades. Apesar do Google existir, ainda existe homem que não sabe o que fazer quando encontra uma par de pernas abertas. Mesmo que você não seja tão bom nas outras partes na cama, se pelo menos o sexo oral for bom, pode ter certeza que você já ganhou alguns pontos com ela, o que encobri o resto do sexo. É como ouvi uma vez na minha vida: Se um Homem soubesse a importância de um sexo oral bem feito, ele passaria menos horas na academia e mais horas treinando como chupar uma mulher.
      Pra começar, jamais vá direto ao clitóris da mulher. Se ela não estiver excitada então ela pode não sentir muito prazer nessa região já que ele vai estar "adormecido". Ele é a cereja do bolo então você tem que estimular a mulher antes de ir para o dito-cujo. Então comece beijando-a. Dê longos beijos, pegue nos seios dela e chupe bastante. Vá descendo e vasculhando cada canto do corpo dela. Depois de beijar o corpo dela, vá devagarinho colocando a mão por dentro da calcinha dela, e verifique se já tá tudo lubrificado por lá. Se não estiver, continue com as caricias. Se estiver vamos ao próximo passo.
      Com ela toda molhadinha, comece dando beijos e lambidas nas coxas, virilhas até chegar nos grandes lábios (Sim, os externos). Passe a língua por dentro e por fora deles, sem tocar no clitóris, até que ela comece a te arranhar, se contorcer e gemer. Vá para os pequenos lábios, que ficam na parte interna. E saia chupando e lambendo. Depois vá ao clitóris, a hora tão esperada. Se concentre nele, é ali onde seu sexo oral vai ter valido a pena. Com a língua faça movimentos circulares, sem pressa. Alterne para cima e para baixo. Faça como se tivesse beijando. Vá testando vários movimentos e sempre observe ela. O que ela gostar mais, faça com mais frequência. Tente lamber bastante o clitóris. Agora depois de tantas chupadas é hora de usar seus dedinhos mágicos.
      No caso, ela vai está muito molhadinha então eles entrarão com mais facilidade. Comece colocando um dedo e depois tirando. Se ela tiver gostando, ela mesmo vai fazer com que você coloque o dedo todo pra dentro. O que significa que ela quer ser penetrada. Trabalhe com seus dedos, faça movimentos circulares, ou como um 8 dentro dela. e depois faça aquele movimento do "Venha aqui" por dentro dela. Se ela ainda não tiver gozado, junte todas as técnicas usadas mas com mais velocidade, e logo logo ela irá gozar na sua boca. Jamais vá direto para a penetração sem ao menos ter feita gozar pelo menos uma vez. As mulheres são Deusas que gozam quantas vezes quiserem. Mas homem que é homem, tem que fazer ela gozar primeiro só com o sexo oral para depois partir para a penetração. Depois disso, é só se preparar para as recompensas :D



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