domingo, 27 de abril de 2014

As Aventuras de Lambe Lambe







      Lambe Lambe era uma pessoal lega. Ele gostava de carne e tudo que ele queria era que as outras pessoas também gostassem de carne. Ele tinha mania de lamber as coisas também. Por isso que ele se chama de lambe lambe. Ele nunca desistiu de seus objetivos. Era do tipo que pessoa que só se dava por vencido quando realmente não tivesse mais nenhuma alternativa. Ele até hoje nunca desistiu.... de tomar sopa com garfo. Seus pratos prediletos era sopa de carne, pão com carne, hambúrguer de carne, suco de carne... até seu programa preferido se chamava "carne e os vegetais". Hoje era um dia especial para Lambe Lambe, pois ele iria pela primeira vez bater fotos.
      Então, ele colocou sua calça vermelha, sua camisa de ursinho, a carne no pescoço e a máquina na boca e foi pra rua fotografar. O problema era que ele não conseguia tirar fotos com a carne. Por algum motivo ele estava se lambuzando e toda hora tinha que lavar o rosto, mas no elevador não tinha pia, logo então ele limpava nos vestidos das pessoas que subiam no elevador.
      Foi quando ele percebeu algo realmente incrível, não era com a carne que se batia as fotos e sim com a câmera. Mas ela estava toda babada e não estava funcionando. Ele não entendeu o porque, se apenas estava mordendo a câmera o tempo todo. Então, numa tentativa de fazer ela funcionar, ele jogou a câmera no chão e começou a pular em cima dela. De qualquer forma, ela ficou em pedaços e mesmo assim não funcionou. Ele ficou triste então logo subiu até o último andar e foi pra fora do prédio. Porém ele não sabia como a pista tinha ido parar lá embaixo. O vento soprava forte e quando ele se deu conta que tinha um rapaz batendo fotos ali perto. Ele estava embaixo de um pano e Lambe Lambe não entendia como ele era capaz de tirar fotos dali debaixo. Logo ele imaginou que seria mais fácil bater foto pelo outro lado, que estava exposto.
      Então Lambe Lambe foi até lá, colocou seu olho na lente e procurou algo pra bater a foto. Mas ele não achou nenhum botão e não conseguia ver nada do outro lado, talvez por tá com o pano coberto. Foi quando uma luz esclareceu em seus olhos e ele não conseguia ver nada! Tadinho dele, tudo que restou foi ficar deitado até a visão voltar e comeu seu pedaço de carne. Bom que ele ainda teve uma foto de seu olho pendurada no quadro em seu quarto enquanto se cobria com o colchão e deitava em cima do lençol.
Fim!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Diga







      Ontem eu sonhei com você. Eu só te liguei porque precisava ouvir aquelas coisas que eram tão normais, que a gente já não falava mais. Eu queria tanto te ouvir dizer agora. Hoje acordei sem você e eu só percebi quando eu senti falta de mim pois existem coisas que eu queria mais e tantas coisas pra deixar pra trás. Eu queria tanto te ouvir dizer, agora.
      Então diga, que não vai sair da minha vida. Diga que não passa de mentira quando dizem que o amor morreu. Então diga, que o tempo fecha toda as feridas, e que pra nós existe uma saída, que nem por um segundo me esqueceu.


      Tira a maquiagem pra que eu possa ver aquilo que você se esforça pra esconder. Agora somos só nós dois, já podes parar de fingir. Mas cala essa boca e me diz com o olhar, quem era você até me encontrar ? Se agora és diferente, o que eu fiz que te fez mudar ? Eu lembro dos lábios tremendo ao dizer: "Eu não vivo sem você".
      Então diga que não vai sair da minha vida. Diga que não passa de mentira quando dizem que o amor morreu. 
      Tira essa roupa pra que eu possa ver que não há uma arma tentando se esconder. O mal vive num lar perfeito e sem infiltração. E tira o cabelo da cara e me diz se por um segundo quiseste me ver feliz ou se és o meu destino tentando me dar uma lição. Eu lembro de cerrar os punhos pra dizer: "Eu não amo mais você!!"
      E diga, que não volta mais pra minha vida e que a nossa estrada é bipartida, esquece o dia em que me conheceu. Então diga, que nem todo dinheiro dessa vida não vai comprar de volta acolhida no peito de quem já foi todo seu.
      A casa é minha mas pode ficar. Eu volto amanhã e não quero mais te enxergar. Faça as suas malas e nunca mais volte aqui. E eu juro pela vida da mãe e do pai. Ciente do peso da expressão "nunca mais". Volte a oferecer teu corpo a quem preferir. Viver ao lado de quem não tem nada pra dizer, confesse pra mim de uma vez.
      Mas diga, que nunca foi feliz nessa tua vida. Teu texto, teu sorriso de mentira pode enganar a todos, não a mim. Então diga, que essa mão que acena na partida. Por tantos idiotas pretendida. É a mesma que decreta o nosso fim.
      Assisto ao teus passos como a um balé. Quem vai usurpar agora que ninguém te quer ? A verdade demora mas chega sempre sem avisar. E o grito contido no teu travesseiro ecoa nos lares do mundo inteiro. Não tira esse rímel, pois hoje quero vê-lo borrar.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Desfile Maléfico: Parte 5 - Bem Vindo Ao Desfile Maléfico








Welcome To The Black Parade

      O Paciente parece estar chegando rapidamente ao seu fim. Aqui o paciente está entre a vida e a morte, e a morte vem ao seu encontro, como a sua mais forte lembrança. A recordação mais forte do Paciente, é quando seu pai o levou para ver um desfile. 

  When i was a young boy, my father took me into the city to see a marching band.
(Quando eu era um garotinho, meu pai me levou à cidade para ver uma banda marchando.)

      O pai do Paciente lhe pergunta se, quando pequeno, quando crescer, se converteria no salvador dos destruídos, derrotados e condenados. Talvez, preparando o Paciente para essa futura doença.

"Son when you grow up, would you be the savior of the broken, the beaten and the damned?"
(Filho, quando você crescer, você seria o salvador dos destruídos, dos derrotados e dos condenados?)

      O pai lhe diz:

One day i'll leave you, a phantom to lead you in the summer, to join The Black Parade.
(Um dia eu o deixarei, um fantasma para guiá-lo no verão, para me juntar ao Desfile Maléfico.)

      Isso nos mostra que obviamente o pai do Paciente morreu antes dele, o que lhe vai ajudar a entrar para The Black Parede. Em outras palavras, aqui o Paciente morre, para ajudá-lo em outra vida. O Paciente passa um estado entre a vida e a morte, e vê o desfile maléfico. O desfile maléfico parece tomar lugar na cidade em que o Paciente viu na sua infância, só que agora, a cidade está mais negra e macabra que antes. O Paciente vê os interpretes do desfile maléfico, que também estão mais macabros que antes, e que parecem representar emoções e outras partes da sua vida. O Paciente duvida de si mesmo na frase:

I'm just a man, i'm not a hero.
(Sou apenas um homem, não um herói.) 

      Se referindo a pergunta que seu pai lhe fez no começo da canção. Finalmente, o desfile maléfico tem certeza que sua memória continuará viva, e que ainda que morto e derrotado, sua vida também vai continuar viva. Assim tentam convencê-lo de que ele não é tão mau como creem, e que se unir com eles, o que deixou para trás na vida, vai ficar bem. 

      Welcome To The Black Parade foi originalmente intitulada "The Five of Us Are Dying". Eles escreveram a música em 2002, e reescreveram ela quatro vezes, antes de lançá-la em 2006. 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Salve Nosso Amor







      Uma vez éramos um.
      Agora estamos em mundos separados.
      No fundo você sabe que você é meu outro coração.

      Minhas lembranças parecem que foram ontem.
      Não consigo acreditar que tudo é tão longe.

      Você disse para mim.
      Que nós temos a chave.
      Eterno amor, nós damos e recebemos.    
      Era pra ser
     
      Meu amor por você
      Foi sempre verdadeiro.
      Todos esses anos
      Todas essas lágrimas
      Ainda cantamos a mesma velha canção
      Vamos fazer certo tudo o que deu errado.

      Não há início, não há fim
      Não há razão para fingir
      Chorando por ajuda dos céus
      Temos que salvar o nosso amor.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O Desfile Maléfico: Parte 4 - As Vidas Ávidas







   

      The Sharpest Lives

      Em uma entrevista para Guitar World, Gerar Way disse que em "The Sharpest Lives", a canção fala sobre seu antigo problemas com drogas. Foi mais fácil de escrever para esse álbum, já que havia um certo tempo que ele se livrou desses problemas. Aqui, o Paciente está olhando seu passado e seus problemas com drogas e alcoolismo. 

Give me a shot to remember, and you can take all the pain away from me.
(Me dê um tiro para se lembrar, e você pode tirar toda a dor de mim.)

      Isso mostra que no passado, o Paciente se drogava para esquecer os problemas de sua vida. A Canção descreve que durante os problemas de drogação do Paciente, ele geralmente ficava acordado toda a noite.

In love with all of these vampires.
(Apaixonado por todos esses vampiros.)

      E uma vez mais, a única pessoa que realmente estava ali para ele, era sua amada. Ele pensava que ela ia lhe abandonar durante este período de sua vida. Mas isso não aconteceu.

You can leave like the sane abandoned me.
(Você pode partir como se a sanidade tivesse me abandonado.)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Em Nome do Amor







      Tantas coisas são feitas em nome do amor. Não importa se ela é uma coisa boa ou ruim mas temos essa mania de sempre dizer que a culpa é dele. Eu fiz tal coisa por que eu amava ele. Eu não fiz isso por que eu a amava e queria que ela ficasse bem no fim das contas.
      Nós roubamos em nome do amor. Roubamos aquele lindo colar que queremos dá a alguém. Roubamos para dá um lugar aconchegante pra nosso parceiro. Roubamos ele (ou ela) da outra pessoa só pra termos a sensação de "tomar" o que é dos outros. Muitas vezes aquela pessoa precisa mais do que a gente mas mesmo assim roubamos.
      Brigamos em nome do amor. Discutimos até a morte, trocamos tapas, e até acabamos presos só por causa de um ciúmes bobo que, se você olhar bem no fundo, você realmente não sentia. E quando estamos sem nosso amado, apenas falamos.. "Briguei com ela, por que eu a amo".
      Mata-se em nome do amor. Somos tão obcecados e obsessivos que não queremos nem que ela ande na mesma calçada onde passe outro homem. Nó matamos pra sentir que ela não teve mais ninguém além de você mesmo. E que assim era melhor.
      Guerras são feitas em nome do amor. Pois o meu país é melhor do que o seu. Não julgue as minhas leis, não julgue as pessoas que moram aqui, não ouse falar mal da minha nação. Pois, por amor ao meu país, e em nome de Deus, eu destruirei o seu.
      Sofre-se em nome do amor. Pois é inevitável não sofrer quando se ama. Estar feliz e sofrer são o outro lado da mesma moeda. Sem um, o outro não existe. Se temos felicidade, é por que outrora nós vamos sofrer e vice-versa. Nada é mais complexo do que o amor. É nele que se está todas as coisas boas e todas as coisas ruins. Porém, quando acaba, só lembramos das coisas ruins e de como aquela pessoa se tornou uma desprezível filha da puta por acabar com sua vida, e você está, nesse momento, sofrendo em nome do amor.
      Crianças apanham em nome do amor. Assim que se educa uma criança hoje em dia. Temos que bater, temos que colocar ela na rua pra ela aprender desde cedo como funciona o mundo. E se voltar apanhada, apanha mais ainda. Mas eu dou por que eu amo eles, eu dou por que essas palmadas são essenciais para que num futuro próximo, eles se tornem mais maduros. Porém, eles vão fazer o mesmo com os próprios filhos...
      Morre-se em nome do amor. Minha família não é importante. Minha vida era totalmente sem graça antes de você aparecer. Apenas estava cumprindo tabela aonde quer que eu fosse, mas com você aqui agora, tudo faz sentido. Agora sinto que é isso que chamam de "viver". Isso que é a vida. Por você, eu morreria, atravessaria os 7 mares, iria até marte, dava a volta ao mundo... contava quantas gotas tem no oceano, e me arranhava todo em todas as rosas espinhentas até encontrar a mais bela flor para lhe dar. Pois por você, pelo amor que sinto por você, eu daria minha vida.
      Nos humilhamos e somos idiotas o tempo todo em nome do amor. Passamos vergonha em público, andamos com um sorriso abestalhado no rosto no meio de trocentas pessoas, conversamos com os olhares de modo que só estão nós dois ali, falamos coisas fofas sem se importar com o que vão pensar. Carregamos 45 sacolas só pra ela não ter que suar, colocamos ela nos nossos braços só pra que ela não tenha que se esforçar pra subir escadas. Fazemos aviãozinho depois de velho, demoramos 3 horas pra desligar uma ligação enquanto estamos dizendo "desliga você primeiro". 
      Traímos em nome do amor. Por que simplesmente eu agora amo ele, e não amo mais você.
      E também terminamos em nome do amor. E passamos o mês todo pensando por que realmente terminamos, e arrumamos muitos defeitos, que no começo ninguém se importava, mas qualquer coisa que eu arranje, será melhor do que eu simplesmente chegar e falar "terminei por que não quero mais. Quero ficar com outros, aproveitar a vida."
      Brincamos com o amor em nome dele mesmo. Pois há pessoas que se sentem bem em brincar com o coração das outras pessoas, pra ver até que ponto ela faz tudo por você. E quando chega no fim, perde a graça e diz "não". 
      Nós fazemos tudo isso e muito mais em nome do amor. E em nome do ódio também. Mas poderíamos de priorizar tanto o amor, poderíamos deixar ele de lado e tentar pensar mais nos outros sentimentos. Pois não fazemos nada em nome da alegria, não fazemos nada em nome da gentileza, muito menos em nome da boa vontade. Imagine se todos os dias fizéssemos coisas em nome da gentileza ? O quanto seríamos mais felizes ? Se fizéssemos algo em nome do bom senso, ou até melhor.. em nome do que é certo de se fazer. Teríamos menos crianças machucadas, menos guerra, mais paixão, mais alegria, mais vontade de viver. Então vamos deixar um pouco de lado o amor, ele está cansado. Vamos aproveitar mais os outros sentimentos que tem muitas coisas boas pra nos dar, ao invés de importunar mais o Amor.

domingo, 13 de abril de 2014

Peitos







      Seios.. mais uma vez estou eu aqui falando de pornografia. Mas não é necessariamente pornografia. Não vamos negar (Nem eu, muito menos você homem que vai ler isso aqui ou não) que todos nós amamos os seios das mulheres. Seja ele pequeno, médio, grande, GG, silicone.. não importa. Nós temos uma atração enorme só de olhar para eles e muitas vezes ficamos até excitados. Seja como for, através da blusa com sutiã, ou sem sutiã.. Quando olhamos para uma mulher na rua, interpositivamente acabamos reparando nos seios delas. Não é a toa que tá em segundo lugar no Rank de coisas que mais os brasileiros gostam. (Sim, se estiver se perguntando do primeiro lugar, é a bunda).
      Os seios das mulheres são capazes de despertar o desejo e incitar o líbido. Os homens sabem disso e por isso mesmo não resistem à vontade de olhar e tocar. No corpo da mulher, especificadamente, os seios e toda a região do colo expressam a sua feminilidade, tanto consciente quanto subliminar.
      Os seios apesarem de ser usados para amamentação também são muitos bons para aquela hora do sexo. Isso varia muito mas uma das melhores formas de prazer é chupar os seios da mulher ou até experimentar aquela "espanhola" que todo mundo conhece. Mas para começar, você deve excitá-los primeiro. Então pra começar é sempre bom acariciar com as mãos de leve, e depois dá umas lambidas no biquinho, esfregá-los com os dedos ou até mesmo bater com o pênis sobre ele. Vale a pena também fazer uma sucção suave, com ligeiras mordidinhas nos mamilos.
      Para as mulheres aqui vão umas dicas legais


  • O Poder Visual
      A não ser que vocês estejam praticando uma rapidinha no estacionamento do supermercado ou no elevador do prédio, mostre os seios. Às vezes, na pressa do calor e do momento, os casais se esquecem de tirar o sutiã. Mas procurem deixá-los no chão, junto com uma calcinha e com a vergonha.


  • O Prato do Dia 
      Os seios são uma boa região para aqueles que curtem trazer um iogurte ou uma caldinha de de chocolate para a cama. Lambuzar os seios com mel, por exemplo, e pedir que limpe ele tudinho com a boca pode ser uma brincadeira excitante e literalmente gostosa.


  • Espanhola
      Os seios podem ser bons instrumentos de masturbação. A não ser que sejam muito pequenos, vale a pena arriscar uma espanhola., que consiste em colocar o pau do homem entre os peitos, juntá-los com as mãos para fazer força de pressão contra o pau e deslizar o corpo. Fazendo movimentos sequenciais para cima e para baixo. Um bom diferencial é usar a língua para acariciar a cabeça do pau durante a pratica.


  • Balanço
      Mulheres sentem vergonha na hora de cavalgar sobre o parceiro. E o principal motivo da retração é o balanço dos seios - algo natural. Afinal, estamos todos sujeitos à ação da gravidade 24 horas por dia, sete vezes por semana. Porém, o que parece feio para as mulheres é um fator importantíssimo para a excitação do homem - a maioria deles curtem essa visão. Portanto, mulheres, cavalguem sem medo, sem vergonha e com juízo na medida certa. Para se sentirem mais confortáveis, vale conduzir as mãos deles para segurarem e estimularem os seios durante a penetração.

      Pois é. Foram feitos para crianças mas quem usa são os adultos.. Olha aqui algumas dicas que elas dão para vocês nunca errarem na hora H

"Gosto quando ele tenta colocar lentamente todo o meu seio dentro da boca, sempre fazendo movimentos com a língua. É perfeito quando ele segura com firmeza os dois seios enquanto chupa um deles."

"Com sinceridade, os homens precisam se dedicar mais aos mamilos. E precisam fazer isso com vontade. Não significa, porém, que tenha que ser com força, até por que eles são sensíveis. Mas, é caminho certo pro orgasmo quando o se acaricia os mamilos com a ponta dos dedos: eles ficam durinhos e o prazer só aumenta."

"Adoro quando ele chupa os meus seios e fica mordendo de leve os mamilos. Tem que encher a mão mesmo, pegar com vontade e não ficar simplesmente fazendo um carinho."

      :B

sábado, 12 de abril de 2014

Sabe o Que é, Amor ?

     





      Outro dia, uma amiga minha criou coragem e terminou o namoro de anos. Quando ela me ligou com a bomba, marcamos um encontro para ela me contar tudo. Bom. Chegamos ao restaurante e ela começou a explicar por que tinha tomado a decisão de terminar. Fizemos os pedidos e ela me explicando por que tinha tomado a decisão de terminar. Comemos e ela me explicando por que tinha tomado a decisão de terminar. Sobremesa, café, conta e… bem, você sabe (adoro frases repetidas, mas tem hora que enche). Enfim, quando consegui falar algo que não fosse “claro”, “sei” ou “arram”, eu disse: “Então você terminou porque está a fim de ficar com outros caras”. E aí ela me olhou espantada e falou: “Não é tão simples assim!” E, naturalmente, voltou a me explicar por que… Enfim.
      Repare: quando estamos pensando em terminar um namoro, nos perdemos em mil explicações complexas e raciocínios mirabolantes para tentar chegar a uma conclusão. Mas o problema das explicações complexas e dos raciocínios mirabolantes (juro que vou tentar repetir menos frases daqui em diante) é que eles deixam a gente mais confusa ainda. Ainda mais quando TODAS as interpretações que nós (e nossas amigas, claro) fazemos têm sentido. Superempolgadas para compreender o que houve e por que estamos terminando, pensamos coisas como “Éramos muito parecidos e na nossa semelhança ficamos diferentes”, “Deixei de me encontrar em mim, passei a me encontrar nele e, quando percebi que ele não era quem eu pensava que fosse, me perdi” etc etc etc.
      O ponto é: será que os namoros acabam por motivos complexos mesmo ou… eles geralmente acabam por razões simples e a gente complica um pouco? Não estou dizendo que as pessoas terminam um casamento porque o cara não gosta de suco de laranja, mas que o motivo pode ser resumido em uma linha. Ou duas, vá lá. E que é tãão difícil nos contentarmos com a simplicidade do motivo do término que… preferimos passar meses aflita, debatendo mentalmente todos os porquês e depois repassando as densas conclusões para todo mundo.
      Assim, aproveito para explicar as razões simples e universais para alguém decidir por um fim no namoro. Não que elas sejam comprovadas cientificamente, claro. Mas é como eu sempre digo: não é comprovado cientificamente que chocolate dá espinha e dá, sim. Bem, sem mais enrolação, aí vão os motivos: eu não gostava mais dele ou tudo que ele fazia estava me irritando/a gente brigava muito e eu me enchi/conheci outra pessoa/ele pisou na bola e não quero mais ver a cara dele/quero liberdade de ficar com outros/ele morava longe ou ele não me dava atenção/não tínhamos tanta química, se é que você me entende/eu o amava, mas não estava feliz com ele, vai saber por quê. Aliás, esse último motivo meio que sintetiza todos: terminei porque não estava mais me sentindo feliz com ele. Fim!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Rap Do Ônibus







      As pernas doem e o suor escorre e veem no rosto pálido de um homem que não é ninguém. Vai trabalhar, guerreiro, vai trabalhar, bem!
      Mais um dia comum na nossa vida comum, com fé, Senhor, nos leve pra onde quiser. Proteja nossos corpos e nos mantenha de pé, que eu possa entrar e sair vivo de um metrô na Sé. Seria engraçado se não fosse desesperador. Aos olhos de quem me governa, é esse o meu valor. Sardinhas enlatadas são jogadas ao relento, folhas secas sem vida vão levadas pelo vento. A raiva toda conta, muita treta, normal, nasce agora um assassino serial. Prefeito que dá o aval, avisa já pra geral, "Economiza porque o buzo vai subir mais um real". Meia dúzia na rua derruba o buzo, incendeia. Alguns sem vê, sem nada, abusam e só falam da vida alheia mas a cidade tá cheia. Quanto mais gente, mais impostos, mais lucros pros líderes da aldeia.
      Cuidado onde pisa, pode ser meu pé. Cuidado onde alisa, pode ser minha mulher. Veja quem manifesta, o exército de Zé. Cuidado com o que testa, pois pode ser minha fé. Meu povo quer ver melhorar porque dá mais trabalho chegar no trabalho do que trabalhar. Mais tarde, quando você ver o pivete roubar é porque o pai dele tava no buzão em vez de tá lá pra educar. Meu povo tá cansado, já nem se queixa mais. Se vê acostumado e vive essa guerra em paz. Meu povo sente fome, tem que ganhar dinheiro, pra isso precisa ser o que não quer ser o dia inteiro. Hoje eu vô pular a catraca, na moral. Não vou pagar dois e pouco num serviço que não vale um real. Tem um pilantra comprando iate, enquanto a gente se bate pra pagar pra ele à vista a ceia de Natal.
      Navio negreiro hoje não difere cor... Amontoa e leva pra lavoura qualquer trabalhador. As mãos cansadas penduradas na barra. De uma gente que chora, mas nunca perderá a sua garra. São Paulo é uma cadeia ? Faço rebelião. Queimar colchão pra ver se alguém melhora a situação. Ninguém se move, ninguém se machucará, então, enquanto isso vou cantando no buzão, assim...
      Me diz quem tem que acordar assim... Ô, cobrador, deixa os menino passar. Vou sofrer uma hora e meia e ainda tenho que pagar. Libera ae, por que tá caro pra caralho e eu não achei meu dinheiro na bosta, deu mó trabalho.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O Desfile Maléfico: Parte 3 - É Como Eu Desapareço







      This Is How I Disappear

      This is how i disappear é a terceira faixa do álbum The Black Parade do My Chemical Romance. Esta é a canção com maior estilo Heavy Rock do CD todo. This Is How I Disappear continue Dead!, onde o Paciente descobriu recentemente que está doente e que lhe tem pouco tempo de vida, o que lhe produz temor. Ele menciona uma pessoa desconhecida (O que parece ser sua amada), contando que ela é tudo que ele teve. 

"And without you is how i disappear, and live my life alone forever now"

      Isso também dá uma ideia de que poucas pessoas se preocupam com ele, que ela era realmente a única que se preocupava com ele, e que sem ela, ele é rapidamente esquecido. 


"E se você pudesse falar comigo, diga-me se é verdade que todas as
boas meninas vão para o céu."

domingo, 6 de abril de 2014

Artemanha







      O Amor é artemanha. Chega mais perto e assanha. Ele está no cantinho acanhado. Prefere você do meu lado. Pra ser feliz, meia hora com você, só. Uma hora com você, só. A vida inteira com você só. Amor amor, amor amor, amor amor, eu quero te amar de novo. Amor amor, amor amor, amor amor, preciso tanto do seu corpo. Volta, volta logo amor! Vem que está chovendo, saudade. Não consigo te esquecer. Viver longe de você, bobagem.

      O Amor é artemanha. Chega mais perto e assanha. Ele está no cantinho acanhado. Prefere você do meu lado. Pra ser feliz, meia hora com você, só. Uma hora com você, só. A vida inteira com você só. Amor amor, amor amor, amor amor, eu quero te amar de novo. Amor amor, amor amor, amor amor, preciso tanto do seu corpo. Volta, volta logo amor! Vem que está chovendo, saudade. Não consigo te esquecer. Viver longe de você, bobagem.

sábado, 5 de abril de 2014

Tormenta







      Então, enfim eu acabei de ler o Fallen e posso dizer uma coisa: ele me deixou surpreendido. Foi uma reviravolta que jamais imaginei que fosse acontecer. E o que me surpreendeu mais ainda foi o Epílogo no final do livro. Aquilo deixou as coisas mais confusas e mais misteriosas. Agora eu comecei a ler o segundo livro da série, que se chama Tormenta.


  A História

      Inferno na Terra. É assim que Luce se sente ao ficar longe de seu namorado e anjo caído, Daniel. Levou uma eternidade para eles se encontrarem, mas agora ele diz a ela que deve partir. Apenas um tempo suficiente para caçar os Pátrias - Imortais que querem matar Luce. Daniel esconde Luce em Shoreline, uma escolha na costa rochosa da Califórnia, junto com outros estudantes especiais: Nefilins, os filhos dos humanos com anjos caídos. Em Shoreline, Luce descobre o que são as Sombras e como usá-las como as janelas para suas vidas passadas. No entanto, quanto mais Luce aprende, mais ela suspeita que Daniel não lhe disse tudo. Ele está escondendo alguma coisa - algo perigoso. E se a versão passada de Daniel não for verdadeira ? E se Luce realmente quis ficar com outra pessoa?

      Como sempre, eu ainda estou começando a ler o Tormenta então não posso falar muito sobre ele. Até por que vai começar com todo aquele mimimi e drama que sempre tem no começo dos livros. Mas que é necessário para o entendimento da história. Apesar de ser Romance, eu não gosto muito de romances. Mas espero que seja tão bom quanto o Fallen foi e me surpreenda e me deixe curioso para eu partir para o próximo. Se você gosta então indico para você ler toda essa série. E falando em ler, já estou indo catar o terceiro capítulo do livro. Fui!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Desfile Maléfico: Parte 2 - Morto!





Dead!


      Dead!, foi escrita quase ao mesmo tempo que The End. Segundo Gerard Way, Dead!, nasceu como uma crítica social, mas acabou virando uma canção que se encaixa perfeitamente na história do álbum. Way disse que a canção tem um ar pop britânico dos anos 90 e que foi inspirada na canção "Mr. Blue Sky" de Electric Light Orchestra. Ray Toro menciona que no fim de "Dead!" é a primeira vez que ele, Gerard e Frank Iero, cantam ao mesmo tempo.

      Dead! é onde começa a tragédia do Paciente quando recebe a trágica notícia de que têm encontrado em complicação em seu coração e que ele só tem mais duas semanas de vida.".


      "E em minha sincera observação, durante essa operação encontramos uma complicação em seu coração. Até logo, porque agora você tem talvez só mais duas semanas de vida.".

      As frases "No one ever had much nice to say, i think they never liked you anyway" falam que o Paciente não era muito querido. "And if you get to heaven, i'll be there waiting" diz que tem alguém "lá em cima" que o quer muito e que espera com ansiedade. Por fim ele enxerga a vida de um outro modo encerrando com "if life ain't just a joke, then why are we laughing?" (Se a vida não é uma piada, então por que estamos rindo?).
      A canção de "Dead!" é bem agitada, e com solos. Creio que seja umas das melhores músicas do álbum The Black Parade. Ela tem até um vídeo ao vivo, se quiserem ver é só checar aqui em baixo. Além de que também foi colocada no Guitar Hero 3 Anúbis. 

      




      

Icarus







      Mundo de coragem e de asas aos seus pés. Por que ele disse adeus pro chão e a Terra nem sequer pensou em lhe retribuir. Levou consigo um sonho nas mãos. Se existe prisão é pra você fugir. Eles nem vão perceber quando a gente sumir. A sombra desse medo vai te destruir. Ainda temos muito pra viver.
      Todo dia as horas se recusam a passar. Se os olhos fecham pro agora e você diz não mas se você quiser ver que não existe lugar e que o que prende você é algo que você não pode enxergar. Está em suas mãos.
      Se existe prisão é pra você fugir. Eles nem vão perceber quando a gente sumir. A sombra desse medo vai te destruir e ninguém vive a vida por você.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O Único a Perder







      Se cada golpe que levei fosse uma flor em seu jardim, você iria se perder nele a procurar por mim. E eu respiro cada molécula do ar, pois sinto que vai acabar quando estiver longe demais, buscando um pouco mais de paz.
      É o que se ganha por viver, quando se tenta ser feliz. A tatuagem vai doer, mas vai cobrir a cicatriz. E àqueles que pisam nos teus sonhos, que aproveitem a sensação! O teu trunfo é momentâneo, mas o vazio na alma, não...
      Palavras não tem mais poder. Não lute contra você mesmo. Você vai ser o único a perder. Eu canto a guerra jamais declarada pois meu sangue hoje ferve em minhas veias.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Eu Sou A Maré Viva







      A casa cheia, o coração vazio. Escorre do meu rosto, um lamento arredio. O Veneno acabou, a festa esvaziou, o tempo da inocência terminou. Os amigos que eu fiz, e quem jamais voltou, feridas que eu abri, e a que jamais fechou. Para entrar a luz, que vence a escuridão, pra eu tentar aquecer o meu coração. Vão tentar derrubar, que é pra me ver crescer e às vezes me matar, que é pra eu renascer como uma supernova que atravessa o ar, eu sou a maré viva... Se entrar, vai se afogar. Eu canto pro universo, o meu nome e o seu e ele vai me escutar.
      Eu mandei um sinal rumo ao firmamento. Eu forneci a prova cabal desse meu desalento. A sonda vai voar até não dar mais pra ver, levando o que há de bom em mim, levando pra você. E os que não estão mais aqui. Todos se foram. Eles vão me encontrar em outra dimensão onde não existe dor, não se declara guerra, quando estamos em paz.